A CES 2025,com certeza é um espetáculo anual onde a humanidade celebra sua obsessão por inventar coisas que não sabíamos que precisávamos — ou talvez nunca precisaremos. Este ano, mais uma vez, fomos brindados com um desfile de inovações que nos fazem rir, chorar ou apenas coçar a cabeça em confusão.
Vamos começar pela escova que tinge o cabelo. Veja bem, já vivemos em um mundo onde pintar o cabelo em casa envolve luvas, tigelas, e talvez um ou dois acidentes com toalhas. Mas, claro, a tecnologia decidiu simplificar isso! Agora, basta escovar os cabelos e voilà: você pode passar de loiro para roxo em um movimento fluido. Será que eles incluem um cartucho de “arrependimento” para reverter aquele tom azul-elétrico que parecia uma boa ideia às 3 da manhã?
E o que dizer do cão robô de apoio emocional? É como um cachorro real, mas sem bagunça, sem pelos e sem a necessidade de passear na chuva. Ele balança o rabo e reage ao carinho, mas será que também faz aquela carinha culpada quando você o flagra no sofá? Ou late para o carteiro? Nada disso! Porque, como tudo na tecnologia moderna, é emocional… mas não tão emocional assim.
Agora, minha favorita: a polia fitness inteligente, que promete transformar o treino em um jogo. Porque, afinal, o que pode ser mais motivador do que malhar enquanto o seu celular te lembra o quanto você está atrás dos seus amigos no ranking de flexões? Quem precisa de um personal trainer gritando “mais uma!” quando você tem notificações dizendo: “Você perdeu para a Tia Marta. De novo”?
E o guia inteligente para pessoas com deficiência visual? Sim, este é um exemplo genuíno de tecnologia bem empregada. Finalmente, algo que combina utilidade e inovação para tornar a vida mais fácil. Mas é irônico como essas invenções realmente úteis acabam ofuscadas por gadgets como… bem, a escova mágica ou o cão robô.
A CES é um lembrete de que a tecnologia pode, sim, mudar o mundo, mas também pode criar um arsenal de quinquilharias tão incríveis quanto inúteis. Ficamos em um limbo entre a genialidade e a excentricidade. Será que em 2026 seremos apresentados a um “robô que chora por você” ou uma “cafeteira que interpreta seus sonhos”?
No fim, essas inovações refletem a complexidade humana: ao mesmo tempo que buscamos resolver problemas reais, também adoramos inventar novos problemas — como descobrir onde guardar todos esses gadgets. Até lá, continuaremos assistindo à CES, meio boquiabertos, meio divertidos. Afinal, nada grita “futuro” como tingir o cabelo enquanto o cachorro robô abana o rabo.
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