Diferente da academia, onde você paga uma fortuna para levantar ferro ao lado de pessoas suadas e se sentir culpado por não ir todos os dias, a calistenia é uma arte sem desculpas. Não tem dinheiro para equipamentos? Não precisa. Sem tempo? Uns minutos na sala já bastam. Sem vontade? Bom, isso já é outro problema.
A calistenia, que parece um nome de remédio para dor nas costas, na verdade vem lá do século 19, quando uns alemães e suecos resolveram que o corpo humano era uma academia ambulante. Friedrich Ludwig Jahn e Adolf Spiess decidiram que levantar o próprio peso corporal era a única coisa necessária para ser forte, flexível e resistente. E olha que eles não tinham nem TikTok para mostrar os resultados.
Catharine Beecher, uma mulher à frente de seu tempo, viu na calistenia uma forma elegante de se manter saudável e ainda garantir uma certa “beleza e força”. Não era CrossFit, mas já servia para impressionar os vizinhos.
Hoje, a calistenia está na moda. Os influencers do Instagram adoram mostrar como fazem barras e flexões perfeitas em pracinhas ou em casa, fazendo parecer que nós, meros mortais, somos feitos de algodão-doce e preguiça. Eles juram que você também consegue, e quem somos nós para duvidar, não é?
Se você acha que calistenia é só flexões e abdominais, está enganado. Há uma infinidade de movimentos, de balanços a saltos, torções e chutes. Basicamente, você pode parecer um ninja de parque ou apenas um adulto tentando imitar uma criança no parquinho.
O mais interessante? A calistenia é democrática. Jovens, idosos, iniciantes ou atletas podem praticar. Basta ter um corpo (o que é um bom começo) e uma dose de boa vontade.
E então, pronto para abraçar essa revolução fitness sem precisar de academia, pesos ou aquela mensalidade que você esquece que paga? Bora tentar uma flexãozinha aí no chão da sala. E se não der certo, pelo menos o chão sempre está lá para te apoiar.
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