Quando a política sobe à cabeça, mas o sangue não consegue mais descer das pernas

 

 

Imagem – Por Daniel Torok – White HouseFacebook, Domínio público

Quem diria. O homem que jurava carregar a América nas costas agora precisa de ajuda… nas pernas.

Sim, senhoras e senhores, o patriota de topete blindado foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, aquela condição que faz o sangue preferir tirar férias nas pernas ao invés de cumprir o turno de volta pro coração. Segundo os médicos, as veias de Trump estão meio rebeldes, talvez inspiradas pelo próprio dono. Elas não obedecem mais a ordem de circular,  algo comum em organismos de 79 anos e, aparentemente, também em democracias estressadas.

Mas calma, não é nada grave. Ainda. Segundo a Casa Branca, os hematomas nas mãos não são por socos em adversários políticos ou por cutucar segredos nucleares. São apenas resultado de apertos de mão exagerados e aspirina em excesso. Uma pena. Tanta expectativa para descobrir que o homem que ameaçava o planeta com tarifas estava, na verdade, inchado.

O ultrassom revelou a verdade que nem o Twitter dele ousou admitir: Trump tem perna cansada. E as opções de tratamento? Meias de compressão, caminhadas, pernas para o alto. Quase um roteiro de spa geriátrico. Só faltou incluir meditação guiada com áudios do Obama para testar os batimentos cardíacos.

Imagino agora a reunião do gabinete: um monte de assessores tentando manter a compostura enquanto o presidente, de meias até o joelho e pernas elevadas sobre a mesa, assina sanções internacionais com a mão roxa.

Ironia pouca é bobagem. O homem que quis sufocar acordos climáticos e tensionar alianças globais… sofre agora com a pressão literal nas pernas. A pergunta que fica: se o sangue dele não consegue mais retornar ao coração, será que ainda é possível que alguma compaixão retorne?

Em minha opinião, Trump pode ter descoberto que é humano,  tardiamente, mas descobriu. Enquanto isso, suas veias fazem greve, talvez por já estarem cansadas de carregar tanto ego e tão pouco equilíbrio.


Crédito: Crônica escrita por Jackson Santos, autor de “Meus Contos Lúdicos” e cronista oficial do Portal Tudo  Ironia.

Jackson Santos

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *