Você já fez o exame que a sua idade está gritando para fazer?

Existe um momento na vida em que a gente percebe que envelhecer não é só ganhar maturidade, sabedoria e cabelos brancos estrategicamente posicionados. É também começar a frequentar laboratórios, colecionar resultados de exames e, de quebra, aprender termos médicos que você jurava que nunca precisaria usar.

O fato é simples: quem não faz check-up, mais cedo ou mais tarde, ganha de brinde uma surpresa desagradável, e aqui não estamos falando daquele presente inesperado, mas sim de colesterol alto, pressão nas alturas ou aquele famoso “como assim eu tenho isso e nem sabia?”.

Na infância, os exames são fofinhos, com nomes quase carinhosos. Teste da orelhinha, do pezinho, do olhinho. Parece até um roteiro de desenho animado. Mas não se engane, a missão é séria: detectar qualquer probleminha antes que ele resolva crescer junto com a criança.

A adolescência chega e, junto com a rebeldia, aparecem os primeiros exames de sangue e o sempre polêmico cartão de vacinação. Quem nunca inventou uma desculpa para faltar no dia da vacina não entendeu o espírito adolescente.

Aos 20, achamos que somos invencíveis. Spoiler: não somos. É nessa fase que os exames começam a dar sinais de que o corpo não é feito de adamantium. Pressão arterial, colesterol, glicemia, peso, altura e aquele temido IMC começam a fazer parte do vocabulário. E se você é mulher, o famoso Papanicolau entra na lista, porque prevenir ainda é mais fácil do que lidar com surpresas desagradáveis.

A partir dos 40, a ficha começa a cair e os exames ganham um ar de seriedade. Mamografia, PSA, toque retal, colonoscopia. O corpo já não colabora tanto e a medicina precisa dar uma olhadinha mais de perto, literalmente.

Chegando na terceira idade, a coisa fica quase uma maratona de exames. Hemogramas, glicemia, colesterol, densitometria óssea, exames oftalmológicos, memória, vacinas novas. É um festival de consultas e resultados, mas com um objetivo nobre: viver mais e melhor, sem ser pego de surpresa pelo próprio organismo.

Agora, não adianta sair desesperado colecionando exames como se fossem figurinhas da Copa. O caminho mais inteligente ainda é conversar com um médico de confiança, aquele que olha você como um todo e decide o que realmente precisa ser investigado.

Porque no final das contas, o maior investimento que a gente pode fazer é na saúde. E, cá entre nós, deixar os exames em dia é bem menos traumático do que descobrir um problema quando ele já virou manchete no seu corpo.

Jackson Santos

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