Se tem uma coisa que o estúdio Ufotable sabe fazer é transformar uma sala de cinema em um templo de pura hipnose visual. “Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito” é a prova definitiva disso. É mais do que um filme, é um espetáculo que mistura animação impecável, trilha sonora de arrepiar e lutas tão coreografadas que fariam inveja até a Hollywood.
Mas não se engane: não é só deslumbre visual. A trama mergulha fundo no clímax da guerra entre caçadores e demônios, levando Tanjiro, Nezuko e companhia para batalhas que parecem não ter fim dentro do tal castelo que, de tão infinito, poderia facilmente abrigar o trânsito da Marginal Tietê em horário de pico.
É divertido notar como Demon Slayer consegue ser, ao mesmo tempo, um épico de sangue e lágrimas e um prato cheio de exageros típicos do anime. Cada espada brandida parece cortar não apenas demônios, mas também a paciência de quem já tentou treinar na academia por mais de duas semanas. Afinal, onde esses personagens encontram tanto fôlego para lutar, gritar e ainda discursar sobre amizade no meio da pancadaria?
O lado sério, porém, é inevitável: por trás das lutas estilizadas e da estética deslumbrante, o filme fala de sacrifício, esperança e da eterna batalha entre humanidade e escuridão. Não é apenas sobre cortar demônios, mas sobre encarar os próprios limites. E isso, convenhamos, é algo que ressoa bem além das telas.
No fim, “Castelo Infinito” é um presente para os fãs, e talvez um ponto de virada para a franquia. É grandioso, é intenso e é exagerado do jeito que só Demon Slayer consegue ser.
O filme entrega tudo o que promete: ação deslumbrante, emoção e um espetáculo visual digno de aplausos. Mas também prova que, às vezes, a maior força de um anime não está apenas nos golpes mirabolantes, mas na forma como nos faz refletir sobre coragem, dor e resiliência.
“O que faz um herói ser herói: a força de lutar ou a coragem de continuar mesmo quando não há fôlego?”
Curiosamente, apesar da leitura não ser sua atividade de lazer preferida, Jackson encontra grande prazer na escrita desde a adolescência, onde explorava diferentes formas de expressão literária e musical. Além de escritor, é compositor e foi cantor da banda de rock "Legendários da Nação", experiência que influenciou sua paixão pela música e criatividade artística.
Jackson acredita que "Somente você pode aprofundar em sua própria história. Às vezes, um livro pode ajudar. Mas o caminho principal, não pode ser substituído por nada."
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