Atenção, RHs do mundo corporativo: o Coldplay está de olho em vocês. Não, não é pra mandar currículo. É pra expor traição mesmo.
Sim, amigos leitores, em pleno show lotado nos Estados Unidos, o vocalista Chris Martin, aquele ser iluminado com voz de anjo cansado, resolveu virar o detector de adultério da vez. No palco? Emoção. Na plateia? Clima de reunião emergencial de compliance. A história? digna de novela com trilha sonora melancólica e inglês britânico sussurrado.
Dois funcionários da empresa Astronomer resolveram brincar de astrologia no expediente e se alinharam feito planetas, só que na cama errada. Resultado: a galáxia corporativa explodiu. CEO Andy Byron e a chefe de RH Kristin Cabot viraram pauta quente e corações gelados. Coldplay, com seu radar sensível a términos e gemidos emocionais, não perdoou. A plateia assistiu ao vivo o fim de um romance proibido e o início de um meme global.
Agora, respiremos juntos. Isso tudo aconteceu durante um show do Coldplay. Que outra banda transformaria um chifre corporativo em catarse coletiva com luzes coloridas e refrões cantados em uníssono? Nenhuma, meus caros. Só eles. E, para completar o escárnio poético, os fãs começaram a resgatar letras da banda como se fossem trechos de ata judicial.
“The Hardest Part”? Claro. Nada é mais difícil do que saber que sua esposa está no show com o chefe.
“Another’s Arms”? Digamos que os braços de Kristin não estavam exatamente vazios.
“In My Place”? Andy talvez esteja procurando o lugar certo até agora,  que, spoilers, não é o palco do Coldplay.
“Sparks”? Ah, sempre tem faísca quando se junta CEO, RH e e-mail corporativo assinado com emojis.
“A Rush of Blood to the Head”? Aqui a gente chama isso de decisão errada tomada às 2h da manhã com vinho barato.
O Coldplay, que já tinha habilidade para transformar términos em Grammy, agora atua como terapeuta matrimonial em tempo real. Chris Martin não canta. Ele consola. Ele alerta. Ele expõe. Ele é praticamente o Google Calendar dos sentimentos humanos.
E a lição que fica? Nunca subestime uma banda que tem mais músicas sobre tristeza amorosa do que a quantidade de reuniões inúteis que você já teve na vida. E, claro, se for trair, não vá ao show de quem vive de cantar sobre isso.
Crédito: Crônica escrita por Jackson Santos, autor de “Meus Contos Lúdicos” e especialista em traduzir caos moderno com pitadas de ironia pop.
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