Tinder: Match sob reconhecimento facial Namoro autenticado. Coração validado via IA

Tinder: O amor na era dos algoritmos  quando até o flerte precisa passar pelo reconhecimento facial.

Encontrar o amor nunca foi tão tecnológico. Esqueça aquele papo furado no bar ou o clássico “amizade colorida” que surgia do nada. Agora, para conquistar um match no Tinder, você precisa mais do que boas fotos e uma bio dizendo que gosta de séries e viagens. Precisa provar que você existe de verdade.

A plataforma está testando uma novidade digna de filmes de ficção científica: o reconhecimento facial obrigatório. Isso mesmo, amigo leitor, agora, além de caprichar no filtro e na iluminação, você vai ter que fazer um vídeo selfie para provar que não é um robô, um golpista ou uma criação de IA com olhos de vidro e sorriso perfeito.

A ferramenta, batizada de Face Check, começou a funcionar lá na Califórnia, terra onde as pessoas têm mais chips do que sentimentos. A promessa é acabar com perfis falsos e dar mais segurança aos usuários. Funciona assim: você grava um vídeo selfie diretamente no aplicativo e uma inteligência artificial, que provavelmente já te conhece melhor que sua mãe, analisa pontos faciais para garantir que você é você.

Se passar no teste, ganha um selinho azul de autenticidade, que nada mais é do que o novo “sou gente de verdade”. E fique tranquilo, o vídeo não fica guardado. Só o mapa facial criptografado, porque nesse mundo, a sua cara já virou dados.

Segundo o Tinder, a novidade não substitui o envio de documentos, mas é bem menos invasiva. Afinal, ninguém gosta de mandar RG para flertar, né? A tecnologia foi testada antes na Colômbia e no Canadá e, acredite, deu certo. Menos perfis fakes, menos denúncias e, aparentemente, mais romances reais.

Mas calma, Brasil. Antes que você corra para frente do espelho ensaiar o melhor ângulo do vídeo, a ferramenta ainda não tem previsão de chegar por aqui. O Tinder quer ver se os gringos aprovam o Face Check antes de espalhar a novidade pelo mundo. Enquanto isso, seguimos no velho esquema: fotos, bios criativas e aquela fé cega de que o crush da tela não é um estelionatário com Photoshop.

No ritmo que as coisas vão, em breve, para dar match, só faltará teste de DNA. Mas, pensando bem, entre um reconhecimento facial e um golpe do amor, talvez a tecnologia não seja tão exagerada assim.

Jackson Santos

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