Café na mão, cara amassada, planilha aberta. Já eram 9h12 da manhã e o excel ainda me olhava como se dissesse: você não nasceu pra isso. Foi então que ele apareceu. Sem pedir café, sem reclamar do trânsito, sem nem perguntar onde era o banheiro. ChatGPT Modo Agente. O estagiário do futuro. A IA que preenche formulários sem suspirar, faz login sem esquecer senha e ainda monta apresentações que fariam meu antigo chefe chorar de emoção.
Confesso que no começo foi estranho. Pedi pra ele analisar uns concorrentes e montar uma apresentação. Quando percebi, o danado já tinha entrado em cinco sites, coletado dados, organizado tudo em gráfico de pizza e me mandado um PowerPoint com transição de slides digna de Oscar. Tudo isso enquanto eu ainda tentava achar a aba certa no navegador.
Teve um momento em que pedi pra ele montar um roteiro de viagem. Achei que ia vir uma sugestão de ônibus, pensão e marmita. Nada disso. O agente me devolveu uma rota detalhada com voos, hotéis com café incluído e até sugestão de onde tirar foto com menos gente ao fundo. Me senti ofendido. Eu, que passo horas no Google, fui humilhado em segundos.
Claro que ele não faz nada crítico sem permissão. Antes de enviar qualquer coisa, aparece aquela perguntinha marota: “Deseja continuar?” É o equivalente virtual de um estagiário pedindo um “só uma conferidinha” antes de clicar no botão vermelho.
E tem mais. O sujeito virtual ainda narra tudo o que está fazendo. Eu, que sempre achei que sabia o que estava fazendo, agora fico assistindo ele agir como se fosse uma final de MasterChef. E o pior, sempre acerta o ponto do arroz.
No fundo, o ChatGPT Agente é aquele funcionário que não bate ponto, não pega atestado e ainda não rouba seu salgadinho da geladeira. Mas cuidado. Daqui a pouco vai ter gente pedindo feedback para o robô sobre como ser mais produtivo. E vai receber planilha de volta.
Curiosamente, apesar da leitura não ser sua atividade de lazer preferida, Jackson encontra grande prazer na escrita desde a adolescência, onde explorava diferentes formas de expressão literária e musical. Além de escritor, é compositor e foi cantor da banda de rock "Legendários da Nação", experiência que influenciou sua paixão pela música e criatividade artística.
Jackson acredita que "Somente você pode aprofundar em sua própria história. Às vezes, um livro pode ajudar. Mas o caminho principal, não pode ser substituído por nada."
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