Hollywood, essa máquina incansável de triturar ideias até o último grão de originalidade! Pois é, meus amigos, a múmia despertou de novo. E antes que você pergunte: não, não é aquela de 1999 com Brendan Fraser, que nos ensinou que arqueologia pode ser uma grande aventura (e que efeitos especiais do final dos anos 90 ainda podem ser melhores que muitos de hoje). Tampouco estamos falando daquela tentativa desastrosa de 2017, que tentou reviver a franquia e só conseguiu enterrar Tom Cruise junto com ela. Não, senhoras e senhores, agora temos um reboot fresquinho saindo do sarcófago, com estreia marcada para 2026.
Dessa vez, o responsável por desembrulhar as ataduras do passado é Lee Cronin, conhecido por “A Morte do Demônio: A Ascensão”. Se isso significa que a múmia sairá rastejando como um zumbi possuído ou lançará algum feitiço digno de um filme de terror, só o tempo dirá. Mas a julgar pelo histórico, podemos esperar mais uma história reciclada, com muitos efeitos visuais e aquele roteiro escrito com a mesma paixão de um funcionário público numa segunda-feira de chuva.
O protagonista? Jack Reynor, ator de “Midsommar: O Mal Não Espera a Noite” e “Transformers: A Era da Extinção”. Uma combinação interessante: ele já experimentou o horror psicológico e também já esteve em um filme onde robôs gigantes lutam no meio de explosões dirigidas por Michael Bay. Perfeito para encarar uma múmia digital que, no fundo, só quer o que qualquer um de nós quer: um pouco de paz e sossego.
Mas o melhor mesmo foi a grande “revelação” da primeira imagem do filme. O que será? Um vislumbre da nova múmia? O protagonista coberto de areia depois de fugir de um exército de escaravelhos assassinos? Nada disso! O diretor postou uma foto da claquete com um nascer do sol no deserto ao fundo. Uau! Realmente inovador, já que filmes sobre múmias geralmente acontecem… no Ártico, não é mesmo?
Agora, sejamos justos. Pode ser que este reboot nos surpreenda. Quem sabe? Talvez desta vez tragam de volta o carisma de Brendan Fraser (mesmo que seja só em um easter egg piscando na tela). Ou talvez reinventem a múmia como um influencer digital cancelado tentando ressuscitar sua carreira.
Seja como for, uma coisa é certa: quando tudo der errado, Hollywood sempre pode fazer mais um reboot em 2035. E nós estaremos aqui, prontos para rir, chorar e nos perguntar por que insistimos em assistir a mesma história de novo e de novo.
Que venha A Múmia! Mais uma vez.
Curiosamente, apesar da leitura não ser sua atividade de lazer preferida, Jackson encontra grande prazer na escrita desde a adolescência, onde explorava diferentes formas de expressão literária e musical. Além de escritor, é compositor e foi cantor da banda de rock "Legendários da Nação", experiência que influenciou sua paixão pela música e criatividade artística.
Jackson acredita que "Somente você pode aprofundar em sua própria história. Às vezes, um livro pode ajudar. Mas o caminho principal, não pode ser substituído por nada."
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