Dança, Robô, Dança! Quando os Robôs Dançam Melhor que Gente

 

Senhoras e senhores, peguem seus pares de meias dançantes, coloquem aquela playlist animada e preparem-se: temos um novo astro nos palcos da internet… e ele é feito de metal. Não, não é o Ozzy Osbourne em versão cibernética. É o Optimus, o robô humanoide da Tesla, que agora não só dobra camisetas com mais eficiência que você dobrando a vida, como também dança melhor que aquele seu tio no churrasco de domingo.

Sim, acredite se quiser: o Elon Musk, aquele que prometeu carros voadores, colônias em Marte e que nunca mais perderíamos o Wi-Fi (spoiler: ainda perdemos), agora colocou seu brinquedinho robótico para dar piruetas, fazer passinhos de balé e rebolar no ritmo da batida eletrônica. E sem tropeçar! Isso é mais do que podemos dizer da maioria dos humanos na balada depois da terceira caipirinha.

Segundo os vídeos — compartilhados por Musk no X (antigo Twitter, atual “Muskbook”) — o robô não tem cabos, se apoia em um pé só e ainda se recarrega sozinho. É quase como um gato, só que em vez de dormir 18 horas por dia, ele ensaia coreografias do TikTok.

Agora, veja bem: o engenheiro da Tesla, Milan Kovac, jurou de dedinho (ou seria de chave Allen?) que o vídeo foi gravado em tempo real, sem computação gráfica e sem ninguém escondido atrás com controle remoto. Diz ele que tudo foi aprendido em simulações e transferido direto pro robô. Ok. A gente acredita. Ou finge que acredita. Porque né, depois do robô que dobrava camisetas “sozinho” mas tava sendo controlado por um ser humano nos bastidores… ficou meio difícil confiar.

Mas a internet não perdoa. Os comentários foram do tipo:
“Melhor que eu na pista de dança.”
“Coloca esse robô no ‘Dança dos Famosos’!”
“Será que ele faz o passinho do Romano?”
E, claro, teve quem fizesse a pergunta que não quer calar: “Será que ele também lava a louça depois de dançar?”

Enquanto isso, lá na sede da Tesla, dizem que já tem vários Optimus andando pelo escritório, como se fossem estagiários muito focados e educados, aqueles que não tomam café da firma nem reclamam do RH. E a meta do Musk? Entregar 10 mil desses robozinhos até o final de 2025. O plano é usá-los para tarefas repetitivas, tipo embalar coisas, servir bebidas… e, quem sabe, ensinar a gente a ter ritmo.

No final das contas, estamos diante de um dilema existencial moderno:

 

Estamos criando máquinas para fazer o que não queremos… ou para nos humilhar mesmo?

 

Porque, sejamos sinceros, é uma afronta tecnológica ver um robô que dança melhor, trabalha mais, não reclama da vida e ainda não precisa de férias. Nem de terapia!

Mas fiquem tranquilos, caros leitores. Ainda somos melhores que os robôs em algumas coisas. Como por exemplo… chorar no banho, esquecer a senha do e-mail e pedir pizza às três da manhã porque a ansiedade não deixou dormir.

Crônica: Quando os Robôs Dançam Melhor que Gente

 

Por: Jackson Santos

 

Jackson Santos

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