Oxford: Entre Feitiços, Medalhas e um Toque de Modéstia
Ah, Oxford, a modesta e reservada senhora de 928 anos, que insiste em esfregar na nossa cara que ela é a universidade mais antiga de língua inglesa no mundo. Fundada em algum ponto incerto de 1096 (porque precisão histórica é overrated, claro), ela não tem só história, tem a história. Mas não se preocupe, Londres está a apenas 83 km — para aqueles que precisam escapar do peso opressor de tamanha grandeza acadêmica.
Com suas 44 faculdades e mais de 100 bibliotecas, Oxford é praticamente uma cidade dentro de outra, onde 22 mil estudantes de 140 nacionalidades se acotovelam para descobrir onde fica a sala de aula e como sobreviver aos inigualáveis padrões de excelência. O curioso é que, mesmo assim, eles ainda encontram tempo para formar mais de 100 medalhistas olímpicos, como se carregar medalhas de ouro fosse um esporte extracurricular por lá.
E claro, entre um chá da tarde e outro, Oxford também decidiu que formar 30 laureados com o Prêmio Nobel seria um hobby aceitável. Afinal, quem não gostaria de sentar ao lado de um futuro vencedor do Nobel enquanto tenta lembrar a diferença entre “a priori” e “a posteriori”?
Mas espere, tem mais! Oxford também é conhecida por produzir 31 primeiros-ministros britânicos. O que significa que, se você estiver em dúvida entre estudar lá ou não, lembre-se: você pode acabar administrando um país inteiro. Ou, no mínimo, descobrindo como estragar o chá no processo.
E não vamos esquecer a maior contribuição de Oxford para a humanidade: serviu de inspiração para Hogwarts. Sim, a instituição que deu ao mundo uma vacina contra a Covid-19 também decidiu emprestar seu visual gótico-chique para os filmes de Harry Potter. Afinal, se você pode criar magia na ciência, por que não no cinema também?
Oxford é um lembrete de que alguns lugares no mundo se especializam em ser insuportavelmente bons em tudo. É irônico (e um pouco reconfortante) saber que mesmo com séculos de história, ela ainda encontra tempo para fazer a gente se sentir absolutamente medíocre. Se existe um céu acadêmico, Oxford está lá, ocupando várias nuvens e não deixando espaço para mais ninguém.
Curiosamente, apesar da leitura não ser sua atividade de lazer preferida, Jackson encontra grande prazer na escrita desde a adolescência, onde explorava diferentes formas de expressão literária e musical. Além de escritor, é compositor e foi cantor da banda de rock "Legendários da Nação", experiência que influenciou sua paixão pela música e criatividade artística.
Jackson acredita que "Somente você pode aprofundar em sua própria história. Às vezes, um livro pode ajudar. Mas o caminho principal, não pode ser substituído por nada."
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