Cinco mil dias atrás, Vera e Patrick disseram “sim” para um casamento falso. Não qualquer casamento falso, mas um desses que inclui fantasmas, demônios e um ou outro crucifixo jogado dramaticamente contra a parede. E agora, abruptamente, o Sr. Warren vai embora do set, tira a roupa de demonologista encharcada de suor (adorável imagem visual, obrigado, Vera), raspa as costeletas (porque quem precisa delas sem os demônios, não é mesmo?) e sorri deslumbrantemente antes de dar adeus ao casamento paranormal.
Se a vida imitasse a arte, seria aqui que Lorraine teria uma visão assombrosa do futuro, algo como “você será lembrado para sempre como o cara que lutou contra bonecas demoníacas”. Mas, na vida real, Patrick simplesmente segue em frente, talvez para outro set, quem sabe? Talvez para um papel onde ele possa manter as costeletas intactas.
O Peso do Adeus Fictício
A pergunta que fica é: quão emocionado devemos realmente estar com esse adeus? É claro, os dois construíram algo memorável. A franquia “Invocação do Mal” nos deu sustos, teorias conspiratórias sobre bonecas possuídas e, claro, as costeletas icônicas de Patrick Wilson. Mas no final das contas, é difícil não perceber o leve tom de ironia nas palavras de Vera.
“Nosso casamento falso acabou”. Um comentário que encapsula tanto o peso da despedida quanto o leve alívio de alguém que provavelmente já cansou de suar em trajes de época para lutar contra imagens infernais geradas por computadores. E, honestamente, quem pode culpá-los?
Entre Risos e Costeletas
Se há algo a se aprender aqui, é que até mesmo os casamentos mais assustadoramente fictícios precisam acabar. Para Vera, é mais um dia de trabalho. Para Patrick, talvez seja um adeus para nunca mais ver fantasmas pixelados e sentir o peso emocional de Lorraine “vendo algo que ninguém mais pode ver”.
Ironia à parte, há algo de cativante no jeito como esse adeus foi dado. Ele é sincero e irônico, mostrando que mesmo quando lidamos com demônios (fictícios ou reais), é importante manter um senso de humor. Afinal, a vida já é assustadora o suficiente sem precisar de Annabelle nos olhando do canto da sala.
E assim terminamos, com um suspiro nostálgico e um leve sorriso sarcástico, prontos para o próximo susto… Ou, no caso de Vera e Patrick, para o próximo contrato.
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