Cadastro Nacional dos Animais de Estimação: CPF dos Pets

 

Cadastro Nacional de Pets: Quem Diria, Até os Bichos Entraram na Era Digital!

Então, meu caro leitor, parece que a revolução tecnológica chegou até o mundo dos bichinhos de estimação. O presidente Lula sancionou a criação do Cadastro Nacional de Animais Domésticos, uma espécie de CPF para pets. É isso mesmo: agora, além de garantir que seu cãozinho tenha um nome fofo no potinho de ração, você também pode colocá-lo num banco de dados oficial. Viva a modernidade!

A ideia parece incrível à primeira vista. Com o cadastro, vamos poder localizar tutores de animais abandonados, controlar zoonoses e combater maus-tratos. Mas, sejamos sinceros, não seria o Brasil se não tivéssemos dúvidas sobre como isso vai funcionar na prática. Afinal, se ainda temos gente por aí cadastrando os próprios filhos como “Xeroxlane” e “Usnavi”, imagina o que vem por aí com os pets!

Um Banco de Dados Recheado

O cadastro vai reunir informações detalhadas sobre os donos (identidade, CPF, endereço) e seus animais (raça, idade, vacinas, doenças, etc.). Parece uma boa ideia até você imaginar o fiscal de zoonoses tentando convencer o Zé do Açougue a atualizar as informações do “Pitoco”, o vira-lata que, segundo ele, é “mistura de pastor com lobo”.

Além disso, os tutores serão responsáveis por atualizar o sistema em caso de venda, doação ou morte do animal. Convenhamos, se tem gente que não lembra de renovar a carteira de motorista, será que vão lembrar de registrar que o “Bilu” foi adotado pela vizinha?

Segurança e Maus-Tratos

A proposta é nobre: facilitar transações de compra e venda e combater maus-tratos. Mas me pergunto, será que os maus tratos vão sumir só porque o nome do tutor está numa lista? Ou será que vamos descobrir que o brasileiro é criativo até mesmo para maltratar sem deixar rastros?

E a compra e venda? Já vejo anúncios assim: “Shih-tzu com pedigree, chipado e registrado no Cadastro Nacional. Garantia de procedência, parcele no cartão!”.

Zoonoses e Campanhas

Ah, o controle de zoonoses! Com o cadastro, as autoridades poderão monitorar surtos de doenças e planejar campanhas de vacinação. Parece ótimo, mas também me deixa imaginando a cena: um agente de saúde tentando explicar ao “Seu Antônio da roça” por que ele precisa cadastrar as 37 galinhas, dois gatos, três cachorros e um porquinho da Índia que ele nem sabia que tinha.

Ironia e Expectativa

Não me leve a mal, eu realmente torço para que essa iniciativa dê certo. Mas a verdade é que o Brasil é um país onde até a fila para vacinar cachorro pode acabar virando samba no pé. Se implementado com seriedade, o cadastro pode ser um divisor de águas para os nossos amigos peludos.

Por outro lado, se virar mais um daqueles sistemas que todo mundo esquece de usar, pode acabar sendo só mais um banco de dados cheio de nomes engraçados de pets, como “Costelinha” e “Pernalonga”.

No fim das contas, quem sabe essa seja uma chance de provar que o Brasil pode, sim, levar as coisas a sério. Afinal, se tem algo que une este país, é o amor pelos bichos. E, pelo jeito, eles estão prestes a ganhar um lugar ao sol – ou melhor, na nuvem.

E você, já pensou em como vai registrar o nome do seu? Que tal “Excelência Felina” ou “Bolinha de Pelúcia Oficial”? Não esqueça de cadastrar com carinho e um toque de humor!

Jackson Santos

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